Uma pergunta não quer calar hoje no meu pensamento: quanto tempo dura um amor ou uma paixão?
Como prever até quando contaremos com o abraço carinhoso, o cafuné tranquilizador, o sexo do jeito que a gente gosta, a conversa sem hora pra acabar, o silêncio natural (e tão gostoso) entre os amantes, enfim essas coisas que só são possíveis quando se está apaixonado ou amando alguém?
Difícil essa resposta. Não somos senhores dos nossos próprios sentimentos. Nem do sentimento dos outros. E isso é uma pena, porque em certos momentos as pessoas nos parecem tão próximas que carece perguntar por que demoramos tanto a encontrá-las. Que as semelhanças são tão numerosas e as diferenças tão insignificantes a ponto de nos enxergarmos no outro. Daí, desistir é ruim, mesmo que seja tudo muito recente.
Eu não entendo a paixão. Ela vem avassaladora, surpreendendo e varrendo todo tipo de certeza e dúvida. Sim, uma paixão não deixa pedra sobre pedra, manda embora todas as nossas dúvidas e certezas e só conseguimos pensar no foco do sentimento.
Isso é engraçado! Amigos não nos suportam repetindo sempre o mesmo nome, narrando sempre as mesmas histórias que, na verdade, só são lindas e interessantes pra nós mesmos. Mas insistimos em repetir pra tentar fazer compreender o que o outro nos faz sentir. E é triste porque repetir gera mais expectativa. Em nós e nos outros.
E quando tudo acaba, geralmente inexplicável como começou, vem as perguntas: "Mas e aquela paixão toda, onde foi parar?" Não sabemos e chegamos com isso a duvidar que tenha existido de fato algum sentimento mais forte, definitivo, relevante.
Não deveríamos nos apaixonar. Como bichos seríamos menos frustrados. E não estaríamos tão vulneráveis a ter um amor como dizem por aí de carnaval. Aliás, essa expressão já é confusa. No Brasil, por exemplo, existe carnaval de tudo que é duração. Eu queria ter um amor de carnaval da Bahia, se pudesse escolher. Rsrsrs...
Não importa o quanto dure. No fundo todo amor é de carnaval, ou seja, acaba.
Como prever até quando contaremos com o abraço carinhoso, o cafuné tranquilizador, o sexo do jeito que a gente gosta, a conversa sem hora pra acabar, o silêncio natural (e tão gostoso) entre os amantes, enfim essas coisas que só são possíveis quando se está apaixonado ou amando alguém?
Difícil essa resposta. Não somos senhores dos nossos próprios sentimentos. Nem do sentimento dos outros. E isso é uma pena, porque em certos momentos as pessoas nos parecem tão próximas que carece perguntar por que demoramos tanto a encontrá-las. Que as semelhanças são tão numerosas e as diferenças tão insignificantes a ponto de nos enxergarmos no outro. Daí, desistir é ruim, mesmo que seja tudo muito recente.
Eu não entendo a paixão. Ela vem avassaladora, surpreendendo e varrendo todo tipo de certeza e dúvida. Sim, uma paixão não deixa pedra sobre pedra, manda embora todas as nossas dúvidas e certezas e só conseguimos pensar no foco do sentimento.
Isso é engraçado! Amigos não nos suportam repetindo sempre o mesmo nome, narrando sempre as mesmas histórias que, na verdade, só são lindas e interessantes pra nós mesmos. Mas insistimos em repetir pra tentar fazer compreender o que o outro nos faz sentir. E é triste porque repetir gera mais expectativa. Em nós e nos outros.
E quando tudo acaba, geralmente inexplicável como começou, vem as perguntas: "Mas e aquela paixão toda, onde foi parar?" Não sabemos e chegamos com isso a duvidar que tenha existido de fato algum sentimento mais forte, definitivo, relevante.
Não deveríamos nos apaixonar. Como bichos seríamos menos frustrados. E não estaríamos tão vulneráveis a ter um amor como dizem por aí de carnaval. Aliás, essa expressão já é confusa. No Brasil, por exemplo, existe carnaval de tudo que é duração. Eu queria ter um amor de carnaval da Bahia, se pudesse escolher. Rsrsrs...
Não importa o quanto dure. No fundo todo amor é de carnaval, ou seja, acaba.
OBS: Dedicado a todo mundo sabe quem e por quê. Rsrsrsrs...