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Entrada tumultuada. |
A tão comentada e esperada sexta edição da Festa da Vaquinha finalmente aconteceu no último sábado (29) na Kaessy Casa de Eventos. E aconteceu cheia de animação e muuuita polêmica.
Para começar a proibição de menores de idade na festa (desacompanhados ou acompanhados pelos responsáveis) agitou a galera mais nova que já estava pronta para a festa.
Infelizmente, não teve negociação e foi uma correria só pra vender o abadá e se livrar do prejuízo. Muitos menores ainda tentaram, mas a fiscalização no início da festa foi pesada e o que se viu foi muita gente voltando pra casa ou chorando na entrada da Kaessy.
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Aurélio e Cristiano |
Apesar disso, lá dentro, o clima era de pura alegria. O destaque foram os abadás, que deram um show à parte. Customizados, eles roubaram a cena e mostraram a criatividade do pessoal, que caprichou e fez sucesso.
O ambiente mais disputado foi o dos Shows. Aurélio e Cristiano, repetindo performances anteriores, colocaram a galera pra cantar e pular ao som do sertanejo. As letras mais "sacanas" do sertanejo universitário animaram a galera e o clima de azaração rolou solto no meio do povão. Todo mundo deve ter se dado bem, com a plateia lotada e com a cerveja a 0,50 centavos.
Em seguida, Bia Ávila apresentou-se no palco. Não foi a primeira apresentação da cantora em Resende Costa, mas com certeza foi a de maior público. Cantando de tudo um pouco, Bia contagiou com sua voz potente e com seu gingado pra lá de empolgado. Junte-se a esse sucesso mais cerveja a 0,50 centavos e a festa pegou fogo.
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Bia Ávila |
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Enquanto os shows esquentavam a plateia do lado de fora, dentro do galpão o eletrônico e o funk dominavam a pista, não deixando nenhum gosto musical esquecido. Com a galera trabalhando no bar muuuito animada, não teve gente parada nem música que desanimasse ninguém. O ambiente do Galpão ferveu de animação e gente bonita, servindo de alternativa para quem prefere o eletrônico ao acústico.
Para fechar a noite do lado de fora, subiu ao palco o Grupo Mistura do Pagode, já conhecido do público. Numa madrugada já fria, o grupo esquentou o público com sucessos de sempre e não perdeu o pique. O público, já defasado pelas baixas de quem exagerou na cerveja, curtiu o pagode até as seis da manhã e foi pra casa satisfeito pela festa do ano.
A festa foi tudo que prometia, apesar dos transtornos. Entre os pontos negativos, destaque para a presença de menores na festa, apesar da proibição do juiz. O que foi visto como injusto para com os que não conseguiram entrar e contra a portaria expedida.
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Mistura do Pagode |
A organização afirma que todo o possível foi feito para que a lei fosse respeitada. Algumas pessoas alegaram que o dinheiro deveria ser devolvido aos menores que não conseguiram entrar, o que não deve acontecer, uma vez que no cartaz de divulgação constava a proibição.
Transtornos são esperados em todos os eventos, quanto mais num evento do porte da VI VAK'S FEST.. Os organizadores também pediram compreensão diante dos imprevistos e se desculparam com o público menor de idade que não conseguiu entrar.
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Osama foi mesmo. |
E numa festa cujo slogan era "ATÉ O OSAMA VAI!", destaque mais que positivo para a presença de Osama, que afinal veio SIM para a VI VAK'S FEST, irreverentemente incorporado pela pitoresca figura do Zezinho, grande conhecido de todos na cidade.
Para quem esperou pela VAK'S FEST por várias semanas, não faltou nada. Nem irreverência, nem animação e muito menos polêmica. Agora é esperar pela próxima!
E que venha a sétima...
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Leandro |
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Diego e Adriane |
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Animação na pista. |
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Casal afinado este! |
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Gente demais pra colocar o nome. Rs.
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Não faltou gente bonita. |
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A turma do Breno e do Rômulo. |
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Fabinho.
Nota da autora: Este post se pretende ser o máximo de imparcial possível, uma vez que os fatos são apresentados conforme aconteceram, sem manifestação de opinião de espécie alguma no que se refere aos fatos que geraram polêmica. Acerca do tema, esta autora conclui que a presença da PM foi constante e isso deveria ter sido suficiente para evitar a entrada de menores. Além disso, fatos como estes nos levam a pensar nos eventos futuros, que podem e devem ser considerados e planejados com o cuidado de de observação da lei em vigor. Porque se o problema for a questão da entrada de menores na Kaessy, a VI VAK'S FEST teve menos menores de idade que outras festas anteriores em que a fiscalização não foi tão bem feita. Então, o problema não é a Festa da Vaquinha. O problema é a fiscalização dos órgãos competentes. Não incompetência, mas algum fator que esteja sendo deixado de lado tanto pelo lado de quem organiza TODAS as festas quanto de quem deveria fiscalizar. É um caso a se pensar com cuidado, antes de sair apontando culpados e antes de buscar bodes expiatórios para um problema que NÃO É SOMENTE DA VAK'S FEST. SEM MAIS.
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