24 junho 2012

Vicky ou Cristina?




Eu sempre gosto de ter certeza. Gosto de saber exatamente com o que estou lidando. Acho mais seguro, mais fácil e menos estressante. Pelo menos, era assim que eu pensava antes de ver Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Duas  americanas de temperamentos bem diferentes viajam para a Espanha por motivos diversos. Vicky pretende complementar os estudos e Cristina está em fase de transição por causa de repetidas decepções profissionais e amorosas.
E vendo Vicky, aquela mulher tão certinha, tão em paz com seus planos e tão convicta do caminho que escolheu pra trilhar, eu quase quase tive a confirmação de que o melhor mesmo é saber bem onde se pisa, ter certeza de tudo que se sente e viver uma vida regrada, sem muitas aventuras.
Sim, comecei me identificando com Vicky. Mais pelo meu desejo de ser como ela do que por ser mesmo como ela. 
Cristina era mais eu. Aventureira, insegura, com dúvidas transbordando em cada pedaço de si. Bonita, solteira e sem saber o que queria da vida. Só sabia o que não queria. Com ela eu me identifiquei assim a contragosto, afinal eu preferia ser Vicky. Eu sentia essa vontade de ter pelo menos alguma certeza na vida.
Quando Cristina se envolve com o gatão espanhol, eu penso: "Ser Cristina é bom!". Mas Allen dá uma reviravolta como quem diz: "Estamos falando de seres humanos e eles não são matemáticos." E Vicky é quem acaba cedendo aos encantos do bonitão. 
Pronto! Agora eu era Vicky. Porque ela se enche de dúvidas, mais do que as típicas de Cristina e vê seu mundo virado do avesso quando todas as suas certezas se esvaem apenas por um único e tórrido encontro de amor. Encontro este cuja responsabilidade ela preferiu por semanas atribuir ao vinho até, finalmente, confessar que havia se apaixonado.
Cristina mantém o caso amoroso e até embarca num relacionamento a três que para ela funciona bem por um tempo. E num repente mais do que bem articulado, Wood Allen mostra que quem mais tem certeza geralmente é quem mais acaba ficando cheio de dúvidas.
A reticência do filme fica por conta da insatisfação crônica de Cristina que se cansa facilmente dos momentos de felicidade que consegue alcançar e pela escolha de Vicky pelo mais seguro abdicando da entrega total de uma paixão que ela considera sem perspectivas em favor de uma vida que pode, cedo ou tarde, se tornar enfadonha.
Se eu concluí alguma coisa? Imagine! Eu lá tenho força pra desfazer tão facilmente os nós que me deixam infeliz?
Sou Cristina querendo ser Vicky. Mas se eu conseguir ser Vicky algum dia, aposto que vou ficar implorando pela chance de ser Cristina sempre que me der vontade. Eu gostaria de poder ser quem eu quisesse, sem precisar dar explicações nem prestar contas.

FICHA TÉCNICA:
Título Original: Vicky Cristina Barcelona.
Origem: Espanha / Estados Unidos, 2008.
Direção: Woody Allen.
Roteiro: Woody Allen.
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Gareth Wiley.
Fotografia: Javier Aguirresarobe.
Edição: Alisa Lepselter.

Para Lucas, que eu amo,  me deu o filme de presente e é a Vicky mais misturada com Cristina que conheço.

03 junho 2012

O que sai quando a gente não sabe o que falar...

Eu sempre falei de mim. Mesmo que fizesse de conta que falava de outras pessoas.
Sempre falei do que eu pensava. E mesmo que somente falando do que eu pensava, acreditava que falava do que pensavam os outros. Ou pelo menos do que pensavam muitas outras pessoas. E falava por outros que não tinham o espaço pra falar.
Nunca quis chocar ninguém. Nunca gostei de ser do tipo que causa grande impacto, apesar de acabar causando essa reação. Ser de grande impacto sempre foi da minha natureza quando toda a minha essência implorava pela reação suave. O mais suave possível.
E quando eu conheci o que era suavidade meu mundo inteiro se quebrou. Não, não é que eu não tenha gostado da suavidade. A mim ela pareceu cair como uma luva, mas de fato ela não era pra mim. 
E eu fiquei assim sentindo a suavidade sem de fato poder aproveitá-la. Sabendo só pra mim o que era a suavidade, sem poder senti-la de nas partes do meu ser em que ela se fazia mais urgente.
E questionei  a suavidade. Perguntei se era real, se eu realmente a sentia. Sem nada concluir de fato, tenho aqui amado a suavidade, a gentileza. Sem muita esperança de possui-la, pois tendo conhecido tão de perto o seu contrário tenho minhas razões para olhá-la e não enxergá-la como real.
Eu a enxergo dia após dia sem poder tocá-la. E agradeço, às vezes, ter podido pelo menos vê-la, tendo já sentido na pele como é o seu contrário. E vislumbro como possível aquele dia em que a possuirei de verdade. Sonho com este dia, pra confessar.
Pra confessar mais ainda, eu não preciso possuir a suavidade para saber que ela existe, para amá-la! A mim basta tê-la conhecido de perto e poder olhá-la de vez em quando. Não fosse isso eu não teria vontade de me levantar da cama.
E se um dia alguém disser que ela não existe no mundo, darei a minha risada de bruxa e terei pena. Pena de alguém que não sabe o que é sentir no rosto e na pele essa coisa de ser acariciado pelo vento até em dias de nuvens paradas.
Pena, acima de tudo, dos seres humanos que não sabem o que é ter sentir amor pela vida sem a menor desculpa pra isso. Que me desculpem os normais e os insensíveis, mas eu tenho meus pequenos motivos pra sorrir. E isso já é mais do que muitos terão em suas vidas inteiras.
Eu amo conseguir enxergar o sol, mesmo através de nuvens cinzentas. E amo mais do que tudo que existam pessoas capazes de potencializar essa capacidade de visão tão poderosa! Simplesmente amo!

24 abril 2012

Mundo que dá voltas...

Tempos atrás, numa brincadeira de colégio o jornalismo já acenava pra mim com simpatia. E eu já brincava com essa preferência, mesmo sem muita certeza do que seria o futuro de fato.
Hoje me peguei pensando nas voltas que o mundo dá e quão surpreendente pode ser o resultado dessas inúmeras voltas. Especialmente se pensar na lembrança que me ocorreu hoje.
Ainda me lembro do quanto eu era sonhadora e ingênua. Era feliz e não sabia, não é o que todo mundo diz sobre os tempos de irresponsabilidade da infância e da adolescência? Também me lembro de montar aquele jornal afixado por uma série de razões que não eram as reais. E de ser popular por causa disso.
Eu tinha mesmo me esquecido daquele menino branquelo que, com seus 10 anos (mais ou menos), tinha a iniciativa de querer colaborar com a doidinha do segundo ano que brincava de ser jornalista. Bonitinho ele. Sorridente, engraçado. Super doce, tinha o hábito de me trazer uma flor catada na pracinha em frente ao colégio.
Parecia tímido, mas era só reservado. Bom de serviço, criativo, enfim, um menino de dez anos como não são os que se vêem hoje em dia. Que colaborou muito para o que na época era a coisa que eu mais gostava de fazer: a GAZETA ESTUDANTIL, que ultrapassando os limites do amadorismo me fez sonhar com jornalismo desde os quinze anos de idade.
O tempo passou. O colégio acabou. A GAZETA deixou de existir. Precisava mesmo de paixão pra fazer aquilo dar certo. Perdi contato com o menino várias vezes. Ele foi embora da minha vida um monte de vezes. Voltou outro monte de vezes. 
Foi vizinho, namorado de amiga, confidente e parceiro de bebedeiras. O que eu não imaginava era que ele fosse se tornar, depois de passar por outra graduação (como eu passei), colega de classe no primeiro período de jornalismo do ano de 2012.
Eu tinha me esquecido que a gente já sonhava com isso há tempos! Prova disso é que doze anos atrás brincávamos de ser jornalistas numa escola pública cuja diretora confiava muito na nossa capacidade. Quantas voltas o mundo deu até hoje? Quem podia imaginar que acabaríamos fazendo o curso para o qual ensaiávamos desde que ele era um moleque e eu uma adolescente cheia de ideias?
Muitas voltas mesmo...

E o final, até agora, não poderia ser melhor!


Cássio Almeida e eu...





24 novembro 2011

REFLETINDO SOBRE ENCONTROS VIRTUAIS...

                                                 


Ao alcance de um clique.

Tempos atrás, numa das minhas noites insones, conheci um garoto e após sete horas ininterruptas de conversa senti como se o conhecesse há anos. Éramos parecidos em muitas coisas e, numa noite sem nada pra fazer, ele foi a companhia agradável que me faltava pra enfrentar a solidão que é estar acordada enquanto as pessoas dormem.
Iniciada em mais uma forma de encontrar pessoas, arrisquei-me neste universo sem fronteiras que a Internet cria. Um universo em que as distâncias praticamente não existem e onde tudo parece estar ao alcance de um clique. Digitar em vez de falar me pareceu extremamente fácil e por comodidade mergulhei na Internet conhecendo pessoas, trocando informações e compartilhando ideias.
Hoje, já inserida definitivamente neste meio em que as pessoas podem ser o que quiserem e familiarizada com as possibilidades, muitas questões me ocorrem. Relacionar-se na era digital tem parecido cada vez mais fácil. Com a redução das distâncias e a incrível velocidade com que a informação circula no planeta, ficar sem companhia parece coisa de gente desatualizada. 
Prova disso é a grande popularidade de redes sociais, sites e programas de chats e encontros virtuais. Mas o que existe por trás dos relacionamentos virtuais? Quais são os reais motivos que levam as pessoas a optarem pela rede como ponto de partida? Quais as vantagens e os riscos de se relacionar com pessoas, a princípio, totalmente desconhecidas?
Relacionamento virtuais tornam-se cada vez mais populares.
Há quem não dê o braço a torcer e torça o nariz para qualquer tipo de contato que tenha começado no mundo virtual. Há quem não compreenda como é  possível ser amigo ou se apaixonar por alguém que nunca se viu. Os adeptos dessa prática tem seus motivos pra defendê-la e difundi-la.
O virtual atrai por "ene" motivos. O primeiro deles, penso eu, é a comodidade de poder conversar com alguém sem precisar sair de casa. É econômico, seguro e sem toda aquela tensão que se nota em grandes boates, bares, festas e pontos de encontro. Fazer amigos ou encontrar um par pode ser assustador num mundo em que as pessoas parecem cada vez mais superficiais, fúteis e volúveis.
Existe também a questão de que virtualmente diminui-se muito o erro, uma vez que em certas ocasiões é permitido escolher parceiros compatíveis verificando preferências e ideias listadas num perfil. Isso, com certeza, facilita o encontro de pessoas que têm mais em comum . Corre-se um risco menor de se aproximar de pessoas cujos ideais e princípios não estão sintonizados com os nossos. Falando assim, pode parecer como se as pessoas fossem mercadorias numa gôndola de supermercado. Mas a verdade é que estamos sempre selecionando o que mais nos agrada e poder socializar com pessoas parecidas  diminui consideravelmente as decepções de escolher um alguém muito diferente de nós.
A facilidade de encontrar pessoas compatíveis.
Parece também mais fácil mostrar mais de nossa própria personalidade a uma pessoa que não está perto o tempo todo. Tenho amigos virtuais que me conhecem melhor que os reais e isso me leva a crer que desabafar com um completo desconhecido pode ser melhor do que se submeter aos olhares e julgamentos de quem já nos conhece há anos. O mesmo vale para a pessoa do outro lado, que  se mostra mais, sem jogos de conquista ou esconde-esconde e nos parece mais humana e próxima de nós.
Há que se considerar também as desvantagens  dos contatos virtuais (e elas são muitas pra quem não se preserva!). Sendo a Internet um terreno onde não se pisa concretamente, é complicado saber o que realmente se passa na outra extremidade da conexão.
Perfis falsos que confundem.
Informações falsas, perfis que não condizem com a realidade e pessoas interessadas somente em encontros sexuais, podem ser uma pedra no sapato das pessoas que pretendem relações com conteúdo, sejam elas fraternas ou amorosas. O sexo virtual, apesar de estar entre as vantagens pra quem está à procura de encontros descompromissados,  pode ser uma cilada e tanto quando não se observam as regras básicas de exposição e utilização de hardwares (webcam, microfones...).
Sexo rápido e fácil.
Fato é que pessoas indignas de confiança e inescrupulosas existem aos montes andando por aí, mas protegidas pelo anonimato ou por pseudônimos, elas podem ser inconvenientes (quando mentem indiscriminadamente sobre informações pessoais) ou até perigosas (quando extravasam comportamentos descritos em livros de psicopatologias). Pedófilos tem mais liberdade, obsessivos e tarados  também. Portanto, cuidado é a palavra de ordem antes de ligar a câmera ou antes de compartilhar fotos comprometedoras. Afinal, por mais que se confie e por mais que o tesão pela novidade seja grande e real, há que se considerar o fato de ainda ser uma pessoa desconhecida do outro lado.
Tudo depende da forma como se utiliza. A Internet pode ser ferramenta  de grande utilidade, desde que o usuário não se desligue de seus princípios e saiba usufruir dela com a mesma cautela e responsabilidade com que age fora da rede.
Acima de tudo, as pessoas podem ser mais felizes e bem sucedidas se se pautarem pelos princípios de sempre. A moral e a ética não mudam nem variam só porque mentiras não podem ser fácil ou rapidamente desmentidas ou confirmadas.  A lei ainda é limitada no que se refere aos crimes virtuais, mas há progressos e a impunidade tem reduzido de forma gradativa e substancial.
A interação concreta ainda não pode ser substituída.
Importante mesmo é, apesar dos atrativos do mundo virtual, não usá-lo como forma exclusiva de interagir.  Particularmente, penso que nada substitui a interação convencional.  Conhecer alguém pela Internet pode ser uma forma de evitar a superficialidade, mesmo que muitos ainda pensem que o mundo virtual é coisa de nerd  feio e recalcado que não consegue se relacionar no mundo real. Mas nada substitui realmente a interação concreta. Olhares, risadas, cheiros, contato físico e afins ainda são essenciais na continuidade de qualquer tipo  de relacionamento.
O caso descrito no primeiro parágrafo não foi bem sucedido, porque depois de algumas semanas de mensagens e horas conectados pela rede, o tal garoto, que me parecia super legal, sumiu sem deixar vestígios. Mas tenho inúmeros amigos que conheci pela Internet. Alguns por causa da distância ainda são exclusivamente virtuais. Outros já mudaram de plano e fazem hoje parte dos meu contatos concretos e do meu cotidiano. Tive namorados que conheci pela Internet e que se mostraram pessoas maravilhosas pessoalmente. Tive relacionamentos à distância que só se sustentaram  e duraram por causa da facilidade em manter o contato frequente.
Vejo a rede como ferramenta adicional. E só! Enxergo preconceito em relação a esse tipo de encontro, mas comprovo a cada dia que as pessoas, às vezes, só precisam da oportunidade de estarem em contato pra fazerem o resto. E pra quem pensa que no virtual é tudo superficial, eu recomendo um teste ou uma investida neste meio para que se tenha mais respeito  com quem consegue usar a Internet como forma de ampliar horizontes a um custo muito reduzido.
Não é todo dia que se pode viajar e ver pela primeira vez alguém que devia ter estado ao seu lado a vida toda. Com a Internet é possível fazer isso todos os dias.
Horizontes nunca são em demasia.

 
"Quem conhece pela escrita, se apaixona pela alma".








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11 setembro 2011

BAR DA ESQUINA RECEBE EXPOSIÇÃO DA III JORNADA MINEIRA DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Toru, o anfitrião da exposição na noite de sábado.

Era noite de muito calor e o Bar da Esquina recebia a Exposição "Fotos que contam a nossa história", evento itinerante da III Jornada Mineira do Patrimônio Cultural que tem passado por vários pontos da cidade.
Expostas lá estavam fotografias de várias épocas e situações. Inaugurações, carnavais, visitas ilustres e momentos históricos registrados pelas pessoas e guardados como relíquias. Pessoas e famílias conhecidas de todos.
Gente que já se foi e deixou saudade. Gente que ainda permanece aqui abrilhantando o cotidiano resende-costense. Gente que não mudou nada e gente que mudou tanto que nem se parece mais com a pessoa da foto.  Fotos para sentir saudade, para dar risada, para ver de novo aquela pessoa que todo mundo conhece e para ver pela primeira vez aquela pessoa de quem tanto se fala.
Ao som da Banda Insignes, que mais uma vez se apresentou no Bar da Esquina (desta vez com um repertório mais variado e executando também MPB, além do pop rock), o público pôde aproveitar a noite gostosa que nem parecia ser de inverno ainda, de tão quente.
Insignes (Ângelo e Marcelo).
A exposição ainda passeará por muitos lugares na cidade, durante o mês de setembro. E espera-se que muitos sejam os interessados em prestigiar, uma vez que conhecer a própria história é passo fundamental de uma sociedade que se pretende melhor e mais informada sobre seus costumes. 
Precisamos olhar para a nossa cultura com olhos atentos, com olhos interessados. Só assim teremos um cotidiano mais rico e um leque maior de opções de lazer.
Precisamos aprender a nos divertir, a ter horas de lazer realmente sadias e cheias do que temos de melhor: a nossa cultura, a nossa história, as coisas e as músicas que falam de nós, do nosso passado, das nossas melhores lembranças e dos nossos melhores momentos.
E não basta somente dizer que em Resende Costa não se tem nada pra fazer. É preciso buscar as alternativas como faz hoje o MAC (Movimento Arena Cultural), como tentam hoje os executores da exposição de fotografias. Como tentam hoje as pessoas que buscam oferecer opções de lazer, de cultura.
O gostoso da vida, seja ela em que lugar for, é que somos nós que fazemos as coisas divertidas. Somos nós que fazemos os lugares divertidos. Quem compreende esta verdade e a abstrai para si, não reclama de falta do que fazer.
Público interessado e curioso com as fotos.
Parabéns aos que receberam e ainda receberão a exposição!
















AGENDA DA EXPOSIÇÃO COM LUGARES E DATAS ONDE AS FOTOS ESTARÃO.

- 12 a 14 de setembro - PRAÇA DO ROSÁRIO;
- 15 a 18 de setembro - CHURRASCARIA RAMONA;
- 19 a 21 setembro - ESCOLA MUNICIPAL PAULA ASSIM;
- 22 a 23 de setembro - SICOOB;
- 24 a 25 de setembro - BAR DA MAURA;
- 26 a 27 de setembro - CENTRO DE SAÚDE;
- 28  a 30 de setembro - BIBLIOTECA MUNICIPAL E CÂMARA MUNICIPAL.

Aline.
Cleisiane e Flávia.

29 agosto 2011

VI VAK'S FEST - POLÊMICA E ANIMAÇÃO

Entrada tumultuada.
A tão comentada e esperada sexta edição da Festa da Vaquinha finalmente aconteceu no último sábado (29) na Kaessy Casa de Eventos. E aconteceu cheia de animação e muuuita polêmica.
Para começar a proibição de menores de idade na festa (desacompanhados ou acompanhados pelos responsáveis) agitou a galera mais nova que já estava pronta para a festa.
Infelizmente, não teve negociação e foi uma correria só pra vender o abadá e se livrar do prejuízo. Muitos menores ainda tentaram, mas a fiscalização no início da festa foi pesada e o que se viu foi muita gente voltando pra casa ou chorando na entrada da Kaessy.
Aurélio e Cristiano
Apesar disso, lá  dentro, o clima era de pura alegria. O destaque foram os abadás, que deram um show à parte. Customizados, eles roubaram a cena e mostraram a criatividade do pessoal, que caprichou e fez sucesso.
O ambiente mais disputado foi o dos Shows. Aurélio e Cristiano, repetindo performances anteriores, colocaram a galera pra cantar e pular ao som do sertanejo. As letras mais "sacanas" do sertanejo universitário animaram a galera e o clima de azaração rolou solto no meio do povão. Todo mundo deve ter se dado bem, com a plateia lotada e com a cerveja a 0,50 centavos. 
                                                                Em seguida, Bia Ávila apresentou-se no palco. Não foi a primeira apresentação da cantora em Resende Costa, mas com certeza foi a de maior público. Cantando de tudo um pouco, Bia contagiou com sua voz potente e com seu gingado pra lá de empolgado. Junte-se a esse sucesso mais cerveja a 0,50 centavos e a festa pegou fogo.                
Bia Ávila



 Enquanto os shows esquentavam a plateia do lado de fora, dentro do galpão o eletrônico e o funk dominavam a pista, não deixando nenhum gosto musical esquecido. Com a galera trabalhando no bar muuuito animada, não teve gente parada nem música que desanimasse ninguém. O ambiente do Galpão ferveu de animação e gente bonita, servindo de alternativa para quem prefere o eletrônico ao acústico.
Para fechar a noite do lado de fora, subiu ao palco o Grupo Mistura do Pagode, já conhecido do público. Numa madrugada já fria, o grupo esquentou o público com sucessos de sempre e não perdeu o pique. O público, já defasado pelas baixas de quem exagerou na cerveja, curtiu o pagode até as seis da manhã e foi pra casa satisfeito pela festa do ano.
A festa foi tudo que prometia, apesar dos transtornos. Entre os pontos negativos, destaque para a presença de menores na festa, apesar da proibição do juiz.  O que foi visto como injusto para com os que não conseguiram entrar e contra a portaria expedida.
Mistura do Pagode
A organização afirma que todo o possível foi feito para que a lei fosse respeitada. Algumas pessoas alegaram que o dinheiro deveria ser devolvido aos menores que não conseguiram entrar, o que não deve acontecer, uma vez que no cartaz de divulgação constava a proibição.
Transtornos são esperados em todos os eventos, quanto mais num evento do porte da VI VAK'S FEST.. Os organizadores  também pediram compreensão diante dos imprevistos e se desculparam com o público menor de idade que não conseguiu entrar.
Osama foi mesmo.
E numa festa cujo slogan era "ATÉ O OSAMA VAI!", destaque mais que positivo para a presença de Osama, que afinal veio SIM para a VI VAK'S FEST, irreverentemente incorporado pela pitoresca figura do Zezinho, grande conhecido de todos na cidade. 
Para quem esperou pela VAK'S FEST por várias semanas, não faltou nada. Nem irreverência, nem animação e muito menos polêmica. Agora é esperar pela próxima! 
E que venha a sétima...

Leandro

Diego e Adriane
Animação na pista.
Casal afinado este!

Gente demais pra colocar o nome. Rs.












Não faltou gente bonita.
A turma do Breno e do Rômulo.

Fabinho.


Nota da autora: Este post se pretende ser o máximo de imparcial possível, uma vez que os fatos são apresentados conforme aconteceram, sem manifestação de opinião de espécie alguma no que se refere aos fatos que geraram polêmica. Acerca do tema, esta autora conclui que a presença da PM foi constante e isso deveria ter sido suficiente para evitar a entrada de menores. Além disso, fatos como estes nos levam a pensar nos eventos futuros, que podem e devem ser considerados e planejados com o cuidado de de observação da lei em vigor. Porque se o problema for a questão da entrada de menores na Kaessy, a VI VAK'S FEST teve menos menores de idade que outras festas anteriores em que a fiscalização não foi tão bem feita. Então, o problema não é a Festa da Vaquinha. O problema é a fiscalização dos órgãos competentes. Não incompetência, mas algum fator que esteja sendo deixado de lado tanto pelo lado de quem organiza TODAS as festas quanto de quem deveria fiscalizar. É um caso a se pensar com cuidado, antes de sair apontando culpados e antes de buscar bodes expiatórios para um problema que NÃO É SOMENTE DA VAK'S FEST. SEM MAIS.

21 agosto 2011

AVENIDA FERVEU NO ESQUENTA DA VAQUINHA!!

Uma parte da turma. Difícil reunir todo mundo. Rsrs.
A VI VAK's FEST nem aconteceu ainda e já é o assunto mais comentado de Resende Costa e região. E não é pra menos. A sexta edição da Festa da Vaquinha tem sido divulgada, comentada e esperada por dez entre dez baladeiros do Resendão.
Inserida no calendário definitivo de eventos da cidade, a VAK's FEST começou  no último sábado (20) com um esquenta pra ninguém botar defeito. A organização montou um stand de troca dos ingressos pelos abadás (que neste ano serão obrigatórios para entrada na festa) na avenida com muita animação e shows.
O formato das apresentações proporcionou uma impressão nova aos frequentadores habituais da avenida. A avenida não parecia a mesma de todos os fins de semana e há muito não se via as pessoas todas juntas, sem separações tão facilmente percebidas em outros eventos. 
Galera dançando e cantando todas.
A bagunça armada entre o Bar da Kaessy e o SICOOB deu uma repaginada na avenida que ficou mais animada, mais democrática e muuuuuuuito mais divertida. Nota dez para a inovação que tem tudo para virar tendência, já que boas ideias podem e devem ser copiadas.
Aurélio e Cristiano.
Os shows, já conhecidos da galera, serviram de complemento para a animação que já vem sendo alimentada há vários dias pela expectativa da festa que vai acontecer no próximo dia 27 de agosto na Kaessy, a partir das 23h30min. Aurélio e Cristiano cantaram grandes sucessos sertanejos do momento e fizeram o público viajar no tempo com grandes sucessos do passado.
Mistura do Pagode.
O Grupo Mistura do Pagode fechou a noite mantendo a animação da galera. Cantou os sucessos mais pedidos do gênero, executou músicas próprias e ainda mostrou uma música nova com um refrão viciante que ficou na cabeça do público.
Lucas, Bruxo e Juninho Sávio.
Era pra ter sido só um esquenta, só uma baguncinha básica, algo que animasse a galera para a VI VAK's FEST. Mas a noite de sábado acabou virando uma festa à parte, que fez todo mundo ficar ainda mais animado com o que será a festa em si. Porque se o esquenta fez ferver a avenida, a VI VAK's FEST vai derreter o  Resendão. 
E QUE VENHA A VI VAK'S FEST!!

Daniel, O DJ Bode.

Carioca, Ígor e Bruxo.

Juninho Sávio e Eliz.

"Didu" E Fabinho fazendo graça como sempre.








A marca da animação toda.

04 junho 2011

MAC - FESTIVAL DE BANDAS CIRCUITO DO SOM


BANDA MITTS
Alguns talentos ficam escondidos e precisam de espaço para aparecer. As iniciativas, no que competem às artes, andavam meio esquecidas em Resende Costa. Não havia um movimento organizado e cada grupo trabalhava isolado, sem interagir com os outros.
Felizmente isso mudou e hoje o MAC - Movimento Arena Cultural, está tentando modificar esta realidade. E essa iniciativa possibilitou o encontro de muitos ritmos. Quem ganhou foi o público que curtiu rock, sertanejo e pagode, tudo de uma vez só e com muita animação.

03 junho 2011

RESENDÃO COMPLETA 99 ANOS

Praça do Rosário lotada
 Na continuidade das comemorações pelos 99 anos de Resende Costa, a quinta-feira, 02 de junho, teve o palco esquentado por um show memorável como há muito tempo não se via igual pelas bandas de cá.
Wilson Dias, violeiro dos bons, de voz macia e repertório escolhido a dedo encantou o publico com canções de mandar o frio típico das noites de junho embora para bem longe.
Pausa pra afinar a viola
Dentre crianças, adolescentes, adultos e idosos, não houve quem não se emocionasse e suspirasse ao som da viola de Wilson Dias. As canções executadas trouxeram saudade de uma época em que a moda de viola era mais presente na vida das pessoas. Época de gente mais simples, mais feliz e mais preocupada com o que é realmente importante na vida.
Chico Lobo faz parecer fácil
 Não parecia possível abrilhantar ainda mais a noite, mas o público ainda  foi agraciado com a presença de Chico Lobo, violeiro de São João Del Rei, que ao lado de Wilson Dias executou e reproduziu sucessos próprios e grandes clássicos das modas de viola. Com um carisma invejável e demonstrando muito apreço por Resende Costa, Chico Lobo relembrou os tempos em que se apresentava em nossa cidade. Anos atrás, ele se apresentou no Extinto Bar Cantoria e em junho de 1997  lançou o CD  "O braço dessa viola" no badalado Quintal do Taiobar.
O fim de um show memorável
Em seguida, o público pôde ver a apresentação de Heitor e Quinzinho, violeiros de nossa terra que não diminuíram em nada a qualidade do repertório. Com a participação de Vandico e de Vanderlei (que mostrou uma sanfona muito afinada e afiada), Heitor e Quinzinho surpreenderam com composições próprias homenageando a nossa cidade, não deixando faltar aquelas músicas que todo mundo sabe cantar e gosta.
O clima de tietagem também rolou solto. Quando subiu ao palco para se apresentar, "Seu" Heitor encontrous-se com Chico Lobo e, com seu jeito simples, não disfarçou a emoção e a satisfação de estar diante de um ídolo, de um exemplo para o seu gosto pela arte da viola.
Heitor e Chico Lobo
Na sequência, finalizando uma noite de muita festa de público elevado (o que esta que vos escreve considera de enorme importância), a Banda UAI GAROTOS acalmou a meninada que já estava esperando há horas  pelo show de sertanejo universitário que tem conquistado cada vez mais fãs. A performance da banda não decepcionou e a galera cantou a plenos pulmões os grandes sucessos do momento, além de canções que a banda compôs e já está executando nos shows. Em destaque, o menino Nathan (ver vídeo) que com apenas 11 anos mostra uma intimidade surpreendente com sua guitarra.
Banda Uai Garotos
Resende Costa recebeu muitos parabéns e foi cantada de várias formas nesta noite. Merecíamos uma festa deste nível e que não destoasse da nossa essência sertaneja. Uma festa que combinasse com o nosso jeitão roceiro de ser. 























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02 junho 2011

COLEÇAO LAGEANA LANÇADA EM GRANDE ESTILO

Duda, Denilson, André, Elaine e Rosalvo . By Manu.
Já ensaiando para o ano do centenário da emancipação do Arraial da Laje, as comemorações pelos 99 anos de Resende Costa começaram em grande estilo no sábado, 28 de maio, com o lançamento da tão esperada Coleção Lageana - Um Olhar Sobre Resende Costa. A obra idealizada por Elaine Amélia Martins e Rosalvo Pinto traz uma parte de nossa história contada em textos do ativo Jornal das Lajes e foi prestigiada por muitas pessoas naquela noite de sábado.