25 junho 2009

O problema é se eu me calaaaaar!!!


Já ouvi de ex-namorados que falo demais. Sobre o que eu penso, o que eu tenho medo, o que eu sinto, enfim sobre tudo eu falo demais. Mas como opinião de ex-namorado não é válida (pelo menos, não deveria ser), nem me importava o que eles tinham dito ou deixado de dizer.
Isso, claro, até o momento em que o meu atual disse a mesma coisa. Aí, parei pra pensar, uma vez que ele é atual e eu espero que assim seja por bastante tempo. Rsrsrsrs. Pra tentar me defender de tamanha infâmia (mentira, eu falo demais meeeesmo!!), refleti sobre o tema e a resposta pra ele veio rápida e sucinta.
Pensem comigo. Tudo bem, eu falo demais sobre tudo, mas pior seria se eu me calasse. Porque enquanto eu estou falando, estou tentando resolver o que de alguma forma me desagrada. Se estou tentando resolver significa que ainda acredito na solução e, se tem solução pra mim, o problema não é assim tão grande nem tem força pra minar a minha satisfação no relacionamento.
Muito simples. Se não tiver nada a dizer, ele deve só me ouvir. Se ficar chato demais, que ele faça cara de paisagem e aguente. Se concordar comigo, que me ajude a buscar uma saída (se achar que ela existe, claro). Se discordar de mim, que não diga nem pensar; que só me ouça e balance a cabeça mostrando que está me ouvindo pelo menos.
Melhor será, em qualquer das alternativas mencionadas acima, que ele tenha paciência, porque às vezes eu preciso só externar meus pensamentos pra impedir que eles me enlouqueçam. Rsrsrs. Era pra ser uma resposta sucinta né? Acho que essa palavra (sucinta) não tem muita vez no meu dia nem na minha vida.
Pra encurtar, vou agora mesmo dizer a ele: " Não se incomode com minhas palavras, Amor. Só há problema grave se eu me calar."
O meu barulho é sinal de luta pelo que eu acredito; o meu silêncio pode significar o fim.
Ficou claro?

22 junho 2009

Intuição: eu tenho!!!


Minha intuição é poderosa, o que podem confirmar todos os meus amigos íntimos. Quando dá o nó na garganta e o aperto no peito, posso abrir bem os olhos que a coisa não é do jeito que eu espero.
Gosto desse dom, afinal é um jeitinho de prever o que o futuro me reserva. E de me preparar para o que vai ser diferente do que eu espero.
Mas (sempre há um "mas") tem horas em que ela me derruba. Não por funcionar mal ou me dar pistas erradas. E sim por representar o oposto do meu desejo. Daí rola aquela resistência bem disfarçada de "dúvida" que me faz questionar se não é só coisa da minha cabeça.
Estou aprendendo que minha voz interior sempre me diz a verdade. Caberia a mim somente seguir ou não as suas preciosas dicas. Mas não é que, às vezes teimo em não ouvi-la? E acabo tendo que dizer aquela frase que todo topetudo ouve depois de um malfeito: "Eu bem que te avisei". Neste caso, digo: "Eu bem que tentei me avisar!".
Seria muito simples só sentir o que vai acontecer, se tudo o que realmente importasse fosse o resultado final de cada vivência ou atitude. Mas parei pra pensar e concluí que, em certos momentos, o que precisamos mesmo é de uma boa testada na porta pra saber que dói (isso, claro, no caso não termos ouvido quem já tinha dado a tal testada nos dizendo que doía mesmo).
E nem é necessário buscar onde encaixar essa minha filosofia de buteco, uma vez que os exemplos estão aí, aos montes, prontos para ilustrar minhas palavras em qualquer tempo.
Espero ansiosa o dia em que o meu desejo e a minha intuição vão conseguir dialogar e entrar num acordo, para que eu sinta o gosto de ter as coisas do jeito que eu sonho só uma vez. Porque se inteligência é adaptação ao meio e às situações da vida, eu não quero mais ser inteligente.
Quero ser burra, se isso significar que eu vou ser feliz. Ponto.

14 junho 2009

Saudades eternas...


Ai, meus rompantes de saudosismo me fazem dar muita risada. Visualizem a cena: essa pessoa aqui, que já não é muito séria nada, gargalhando a plenos pulmões de frente para o PC no meio da madrugada. Calma que eu explico.
Primeiro, nem sempre fui essa pessoa linda e jeitosa (quase ia esquecendo, modesta também. Rsrsrs.) , então ver fotos das antigas me faz rir demais. O que é bom, porque significa que eu superei os dias de patinho feio.
Segundo, nem sempre o meu gosto musical foi assim tão, digamos, apurado. E em pequena, fui em todas as ondas que apareciam. E há dias em que desenterro Beto Barbosa, Sidney Magal, Kaoma e, sozinha no meio do quarto, libero a Márcia Ferreira que vive dentro de mim. E rio muito meesmo de mim mesma, parecendo louca dançando lambada de madrugada.
Ah, tem também a minha fascinação por cinema, principalmente os musicais. Às vezes perco mesmo o controle de mim e fico me fazendo de Gene Kelly e "cantando na chuva". Do final da década de setenta, eu ouço a trilha sonora do Grease (Nos tempos da brilhantina) e, como já vi o filme umas mil vezes, sei todas as coreografias, caras e bocas de cada música. Outra cena hilária que me faz dar risada sozinha.
E a música brega então. Esta me faz lembrar de Carol, grande amiga, que um dia baixou umas bem velhas e começou a ouvir. De início, ouvíamos pra dar risada das letras e vocais, mas depois de um tempo percebemos que estávamos era gostando muito de Lindomar Castilho, Sidney Magal, Waldick Soriano e outros que, hoje em dia, me fazem lembrar de nossas performances elaboradas para noites sem sair de casa. Tempo bom demais!
Além disso, tem aqueles pagodinhos românticos (daquela época dos grupos super numerosos de cabelos oxigenados) que embalavam meus namoricos de adolescência. Ouço, lembro a letra inteira e sempre tem uma história boa de lembrar.
E nessas minhas viagens ao passado, eu sempre chego à conclusão de que nasci na época errada. Além, é claro, de sempre concluir de uma vez por todas e toda noite, que eu sou doida mesmo.
Também sempre percebo que isso tudo me faz muito bem e me faz gostar de estar só na minha própria companhia. Dizem que só ficamos bem com os outros se conseguimos ficar bem só conosco. Eu estou conseguindo. Você já tentou fazer isso?
Às Vezes eu comento que gosto e ouço uma crítica do tipo "Credo, como você ouve isso e ainda gosta?" Tá, hoje em dia eu ouço é Madeleine Peyroux, Seu Jorge, Ana Carolina, Vanessa da Mata, Vander Lee e esse povo todo que é bom demais. Meu gosto mudou quando amadureci.
Mas não tenho vergonha do que eu já fui. Eu sou o resultado disso tudo aí que mencionei. E não posso achar ruins coisas que me fazem rir sozinha da vida que eu levei. É o meu jeito de conseguir sonhar com a vida que eu quero ter.
E em qualquer vida que eu levar sempre haverá espaço pra tudo que me fizer feliz.


Obs: Hoje baixei Sidney Magal, Beto Barbosa, Kaoma, Márcia Ferreira e a trilha sonora do Grease que eu tinha só no filme mesmo. Alguém tá a fim? Posso mandar por e-mail... Rsrsrsrsrs...


12 junho 2009

Empatia...



Afinal de contas, o que estava acontecendo com ela? Chorar assim depois de transar com alguém era, no mínimo, ridículo. Mas não pôde segurar e depois de alguns minutos tentando se conter, ela só permitiu que as lágrimas corressem.
E enquanto ficava constrangida, tentava explicar por que estava chorando na frente de um homem que ela mal conhecia. Mas como podia explicar? Ela tinha dificuldade de chorar até na frente dos seus amigos de longa data. Como explicar se nem ela mesma entendia?
O que havia acontecido era a mais simples e pura empatia instantânea. A que jamais acontecera antes. E ela teve vontade de amá-lo e ser amada por ele. Chegou a ficar ansiosa com isso e quis que o tempo passasse logo pra ver e sentir que as coisas poderiam ser como ela desejava.
Abandonou-se ali, depois de uma tórrida noite de amor em que se soltou de maneira completamente natural. E sonhou acordada com a tranquilidade (inédita!) que sentia naquele momento.
Não quis acordar, sem se dar conta de que sequer dormira. Não quis falar, mas seu coração estava tão feliz que o seu corpo inteiro já falara por ela antes. Poderia gritar, mas o silêncio estava tão próximo da perfeição que não careceu fazer mais barulho do que já tinha feito antes.
Pensou em descrever o que estava pensando e sentindo, mas foi desnecessário. Afinal, as palavras já haviam sido descartadas horas atrás. Não precisou dizer nada a ele. Nada do que queria, porque ele já sabia. Palavras só fariam estragar aquele encontro que ela esperava ser o primeiro de muitos.
E nem sabia porque pensava dessa forma. Ela não o amava. Ainda não. Mas sentiu que poderia chegar a isso sem esforço. E que a recíproca também poderia ser verdadeira. E isso era o melhor!
Não. O melhor era conseguir ter vontade de acreditar no que os olhos dele lhe diziam, sensação esquecida há muito.
Ele estava ali, vendo-a chorar e não achava rídiculo. Só queria saber por quê. E ela não sabia dar essa resposta. Mas esperava que ela viesse com o tempo. E queria que o tempo pudesse voar para que suas suspeitas e desejos em relação a ele se concretizassem...
Sua ansiedade era justificada. Não é todo dia que esse tipo de coisa acontece. Não é todo dia que se vê pela primeira vez alguém que já se conhece há anos.


OBS: Pra quem se reconheceu no poke, foi só o mais bonitinho que achei nos meus contatos pra ilustrar. Mera coincidência, juro... Mas se for necessário, eu troco a foto, tá? Rsrsrsrsrsrs.

11 junho 2009

Um ano de blog!

Foto feia, mas engraçada!


Gente, meu blog está de aniversário e, embora eu tenha muitos temas pra abordar, não posso deixar isso passar em brancas nuvens.
Criei o blog por puro egocentrismo, eu acho. Porque eu escrevo muito (em volume de linhas) desde que me entendo por gente. Às vezes eu gostava muito das minhas articulações e ficava com vontade de dividir meus pensamentos.
Agora imaginem o que é escrever à mão e sair mostrando pras pessoas! Cansei de fazer isso e criei o "Impressões". Blog pessoal, de opiniões pessoais e ponto de vista majoritariamente feminino.
Pra minha surpresa, aumentei muito o raio de alcance das minhas ideias. E pra quem pensava que só seria lida pelos próprios amigos, isso é bom demais.
Hoje, um ano depois, o meu balanço é dos melhores, perto do que eu esperava. Tenho mais amigos bem parecidos comigo, tenho um veículo de escape para minhas indignações e declarações, além de trocar ideias com gente que talvez eu nunca fosse encontrar não fosse o blog.
Não posso citar todos, porque minha noção de alcance está longe de ser exata. Mas alguns sempre me dão retorno rápido e estão sempre aqui. Tem o Ronaldo, do blog Penso, logo escrevo, que eu leio e adooooro! Tem a Roberta Lopes que é recente, mas tem tanta coisa em comum comigo que me impressiona, o que me faz devorar o blog dela . Tem o Bruno, do blog Na Geral, amigo especial que não me deixa sozinha em post algum.
Além das pessoas que eu nunca vi ou que eu vejo com pouca frequência, tem as que me conhecem desde sempre e que, depois do blog, me procuram pra conversar sobre tudo e perguntam, ansiosas, pelo próximo post.
Pra ser sincera, já até arrumei namorado por causa do blog, né MB? KKKKKK! Durou pouco, mas foi através do blog.
Então, nesta semana que é aniversário do "Impressões", eu quero só dizer que ele pra mim é multifuncional (1001 utilidades mesmo!). Que está entre as poucas coisas que faço com muito gôsto. em qualquer momento. E que eu espero estar aqui no ano que vem, postando, entre bobagens e genialidades, o que toca o coração das pessoas.
Para que as injustiças sejam corrigidas, os sentimentos sejam extravasados e o canal de comunicação com o mundo fora de mim seja estabelecido. Porque o meu mundo são as letras e é por causa delas que eu consigo chegar aonde eu quero: ao coração e à cabeça das pessoas.

Valeu pessoal!