Então, dias sem escrever só servem para uma coisa: aumentar o leque de assuntos possíveis. E isso deixa qualquer futura jornalista desbaratinada (no meu caso, mais do que já sou!). Mas como tem sempre uma prioridade (ou deveria, pelo menos), terei que mencionar o efeito que uma citação de Cecília Meireles me causou.
" Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira..."
A delicadeza dessa verdade me tocou tão profundamente que passo dias inteiros lembrando-me dela a cada cinco minutos, não importa o que faça. Porque traduz em pouquíssimas palavras tudo o que nós (e me incluo aqui) precisaríamos ouvir sempre que algo dá errado e a cabeça não fica na melhor das condições.
Porque, claro, quando algo sai contrário ao que queremos nosso primeiro ato é maldizer a vida, reclamar aos quatro ventos e, principalmente, fazer como eu faço, prostrar-se em qualquer objeto macio e passar horas a fio racionalizando o que não tem razão de ser, esmiuçando cada palavra dita pra descobrir o erro e, com isso, prolongando o padecer.
PQP! Por que será que é tão difícil simplesmente entender que a vida é feita de cortes, de pedaços nossos que se espalham pelo mundo e pela existência, sem que possamos mover uma palha para evitar isso? É da vida a dor, por menor que seja. E por maior que seja, serve para alguma coisa, nem que sirva só para o nosso crescimento. Particularmente, eu acho que não deveria doer tanto esse negócio de crescer, mas... Regra é regra! E ninguém pára para pensar quando está feliz, né?
Então, melhor é se aceitar como flor, que nasce, cresce, sofre a dor da poda, mas consegue com isso (e somente graças a isso!) voltar na próxima estação ainda mais linda, ainda mais vistosa e com um brilho que só têm as flores podadas!
E viva o meu jardim!
" Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira..."
A delicadeza dessa verdade me tocou tão profundamente que passo dias inteiros lembrando-me dela a cada cinco minutos, não importa o que faça. Porque traduz em pouquíssimas palavras tudo o que nós (e me incluo aqui) precisaríamos ouvir sempre que algo dá errado e a cabeça não fica na melhor das condições.
Porque, claro, quando algo sai contrário ao que queremos nosso primeiro ato é maldizer a vida, reclamar aos quatro ventos e, principalmente, fazer como eu faço, prostrar-se em qualquer objeto macio e passar horas a fio racionalizando o que não tem razão de ser, esmiuçando cada palavra dita pra descobrir o erro e, com isso, prolongando o padecer.
PQP! Por que será que é tão difícil simplesmente entender que a vida é feita de cortes, de pedaços nossos que se espalham pelo mundo e pela existência, sem que possamos mover uma palha para evitar isso? É da vida a dor, por menor que seja. E por maior que seja, serve para alguma coisa, nem que sirva só para o nosso crescimento. Particularmente, eu acho que não deveria doer tanto esse negócio de crescer, mas... Regra é regra! E ninguém pára para pensar quando está feliz, né?
Então, melhor é se aceitar como flor, que nasce, cresce, sofre a dor da poda, mas consegue com isso (e somente graças a isso!) voltar na próxima estação ainda mais linda, ainda mais vistosa e com um brilho que só têm as flores podadas!
E viva o meu jardim!