17 maio 2011

Aparando as pontas (e as arestas também...)


Quando eu era pequena, brincava muito com a minha irmã Daniela. Dentre muitas brincadeiras, uma vez, depois de ver um salão de beleza na TV, resolvemos imitar a cena e brincar de cabeleireiro e cliente.
Eu era a dona do salão, claaro! E foi com muito orgulho, vivendo intensamente a fantasia, que eu comecei a mexer no cabelão dela (que vou confessar, nessa época era bem melhor que o meu. rsrsrs).
Penteei, escovei, fiz rabo de cavalo, trança, amarrei de todas as formas possíveis... E sempre conversando com ela imitando o jeito do personagem que tinha visto na TV.

E foi nesse embalo que eu perguntei metida: " E aí dona, como você quer o seu cabelo hoje?"
Lela (é assim que a chamo) me disse com todas as letras que queria um corte moderno, que eu podia cortar do jeito que ficasse melhor pra ela. ELA FALOU COM TODAS AS LETRAS, EU JURO! E eu, ainda vivendo intensamente a fantasia, na inocência dos meus cinco ou seis anos, enxerguei a tesoura de artesanato da minha mãe.
Disso pra tirar um pedaço enooorme do cabelão liso da minha irmã correram menos do que cinco segundos. Nem tempo deu pra ela reclamar. Aliás, mesmo se tivesse dado tempo, ela não reclamaria, porque também estava vivendo a fantasia na mesma intensidade que eu.
Isso, claro, até acordar com o grito da minha mãe: " Janeeeeete, o que você tá fazendo?" Pffff! Mamãe sempre foi adepta do drama...
Não sei se foi o susto ou se ela realmente acordou de repente pra realidade de estar com um rombo na cabeleira. Mas o sorriso dela morreu na cara e veio um choro que eu nunca mais esqueci (durou hoooras a fio, affff).
Apanhei, claro. Fiquei de castigo por vários dias e minha mãe ainda me chamou de doida. Hoje eu penso que doido mesmo foi quem deixou a tesoura ao meu alcance. KKKKKKKKKKKKKKKK!!

10 comentários:

Dudu Campos disse...

Como sempre Jay. Você tem historia pra contar, separe esse anedota para colocar no seu livro. Sua historia cada vez melhores. Demais o texto. Coitado da sua irmã. Cobaia, rsrs. Mas tá certo, tesoura ao alcance de crianças é fatal. xD

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Alexandra disse...

Hahahahahaahahaha, amiga adorei a história fiquei me imaginando como uma telespectadora vendo a cena eu ia passar mal de tanto rir ...
Só vc mesmo Jay suas histórias são únicas ....

Érica Martins disse...

Gente... a cabeleireira tinha que ser a Janete mesmo rsrs. Me lembro da carinha da Daniela quando pequena... até imagino a cena do sorriso morrendo no rosto dela... Adorei a expressão poética, Jay.
bJO* de carangueJO*
Érica.

Unknown disse...

Kkkkk! Seu texto envolve. Mas convenhamos, poderia ser uma das maiores loucuras da infancia, DA INFÃNCIA.

Talles disse...

Eh Janete,fiquei imaginando a sua reacao quando escutou sua mae: Janeeete,o que vc ta fazendo?kkkkkkkkk
Adorei o post,ficou otimo!Meus parabens!

Anônimo disse...

Hahaha, eu tb já brinquei disso na infância...kkkk

Ellen Resende disse...

Adorei a história... Boa!! ri a besa!