02 julho 2010

Obrigada (não pela cerveja...)

Vida em São Paulo. Pessoas secas e eu me sentindo completamente só, sem ninguém que me aqueça o coração, certo? ERRADO! E eu senti isso mais do que nunca no sábado passado.
Sentada no sofá, minha tia dormindo o sono dos justos, meu primo Lu numa balada, meu primo Caio na casa da namorada e eu pensando no quanto ia ser ruim ficar ali, sozinha, esperando o sono vir. Com o coração apertado de saudade do meu celular em Minas que tocava sem parar (eu até reclamava quando os amigos insistiam muito pra eu sair).
Senti vontade de uma cerveja gelada. Zerada (pq no fim de mês é lei ficar sem um puto no bolso), perguntei para o meu primo Leandro (ele AINDA não tinha saído) se ele ia chegar muuuito tarde e se, quando voltasse, poderia me trazer uma latinha pra eu matar minha vontade de, de certa forma, realizar um plano do sábado.
Nem sei o que ele respondeu e pra ser sincera nem me lembrei mais disso. Rs.
Por isso quando dez minutos depois de sair, ouvi um soar de buzina na porta e vi que era ele de volta, me assustei. Pensei até que tivesse esquecido alguma coisa.
Mas quando eu cheguei meu coração ficou feliz demais da conta. Enxerguei a latinha de cerveja (na verdade, um latão) que ele tinha procurado e voltado só pra me trazer. Não foi pela lata, eu juro, embora eu goste bastante de uma cervejinha. Rsrs. Foi a atitude de pensar que eu estava ali sozinha e que aquilo era uma forma de eu me ocupar de alguma maneira, de me sentir feliz.
Tomei aquela cerveja com tanto gosto e repetindo pra mim mesma em voz alta uma verdade que já sei há tempos, mas não custa recordar. E concluí mais uma vez que não há como não amar meu primo Leandro.
Primo, valeu pela força de todos os dias, todas as horas e todas as situações! Sem você e sem a sua família (que agora é ainda mais minha que antes), eu nada seria aqui e agora!

Um comentário:

Ronaldo disse...
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